O Tempo
Tanto passa o Tempo como passa o Vento, ambos não se deixam represar, são soberanos em suas condutas. De ambos, poucos sabemos, só sentimos e quando pensamos neles muitas das vezes já sofremos as suas ações. Quanto mais pensamos mais percebemos é claro, se pensamos no Vento o sentimos, se pensamos no Tempo observamos as suas ações próprias em nós e principalmente observamos nos outros.
E o Tempo que faltou para observar o Tempo, corremos demais, trabalhamos demais, quando paramos e olhamos para o Tempo percebemos seu toque singelo e meigo em nossa pele, nossos cabelos, nossas forças, e, por consolo, nos entregamos a ponderar o que fizemos da vida e o que a vida fez conosco. Claro se tiver mais Tempo podemos até pensar em repensar a vida, usando melhor o Tempo.
Como é comum alguém nos dizer ou nós mesmos dizermos: Ah! Não tenho Tempo, ando tão ocupado!
Coitado, coitados de nós quando nos dermos conta que o bem mais precioso se esgotou e nós nem percebemos, por tão ocupados.
Uai! E tem jeito de fazer diferente, de não correr, de não trabalhar, tem jeito? Bem cada um que responda as suas indagações, eu vim só para provocar a arte de pensar. Mas, já que perguntei posso dar uns “pitaquinhos”... Acho que tem jeito sim e mesmo sem diminuir a carga a priori, talvez mudar o tom, o ângulo de visão, os amigos Renato e Almir, assim cantaram:
“Penso que cumprir a vida seja simplesmente: Compreender a marcha e ir tocando em frente. Como o velho boiadeiro tocando a boiada. Eu vou tocando os dias, pela longa estrada eu vou. Estrada eu sou”.
O Tempo é um bem precioso, talvez o mais precioso que temos, depois da vida, porque se não tivermos Tempo nada faremos, mas, administrar é preciso. O Vento? Ah! Outro bem precioso, quem mora em cidade quente é quem valoriza o irmão Vento.
Quando eu aposentar vou fazer isso e aquilo...e se não der?
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